›› O Amor
O amor não surge concluído em condições de espalhar suas vibrações em clima de plenitude. É antes de tudo resultado de esforço e conquista, estabelecendo fronteiras nas paisagens íntimas do ser humano. É também um empreendimento emocional-espiritual que exige combustível da ternura e da afabilidade para poder compreender e desculpar quando chamado ao trato com as pessoas.
À medida que se instala no íntimo do ser humano, altera-lhe o comportamento para melhor; suaviza-lhe a aspereza da jornada e contribui em favor da alegria equilibrada. Desdobra-se na convivência, jamais diminuindo de intensidade, porque multiplica-se largamente em todas as direções no decorrer da vida.
A sua chama nunca se apaga porque não se consome, antes, autosustenta-se com o combustível da alegria na qual se expressa. Não se influencia negativamente corrompendo-se ou diluindo vínculos, porque nada exige, possuindo a capacidade de compreender as dificuldades que sempre surgem revigorando-se à medida que doa.
O amor é otimista e sempre atuante contribuindo eficazmente para o comportamento ditoso daquele que o cultiva. Jamais agredindo, estimula a saúde e o bem-estar, porque evita o bombardeamento de toxinas procedentes do sentimento de amargura, do ressentimento, da revolta e do ódio.
Envolvente, é suave como um amanhecer e poderoso como a força colossal da própria vida. Não se desnatura quando não é recebido como merece, nem se rebela quando desdenhado. Mantém-se paciente e tolerante, por entender que o outro a quem se dirige encontra-se doente e destituído de sensibilidade para recebê-lo.
A vigência do amor é o recurso mais hábil para uma real mudança de conduta da sociedade que se passaria a viver de maneira mais adequada com as conquistas da Ciência e da Tecnologia, utilizando-se desse extraordinário contributo da evolução para tornar a existência terrestre muito mais feliz e cbd products preocupada…
TEXTO EXTRAÍDO PARCIALMENTE DA REVISTA INTERNACIONAL DE ESPIRITISMO, DA CASA EDITORA “O CLARIM”, CUJA AUTORIA É DE JOANNA DE ANGELIS/DIVALDO PEREIRA FRANCO.