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›› Jesus é Deus?


Porque Jesus é considerado Deus por alguns credos religiosos? Segundo a Doutrina Espírita, Jesus é o espírito criado por Deus mais iluminado, mais evoluído, que já encarnou em nosso planeta. Nenhum enviado divino teve uma missão tão importante na Terra do que a de Jesus Cristo. Assim, para o Espiritismo, Jesus não é considerado Deus. Na  verdade, a nossa Trindade é Deus-Espírito-Matéria. No livro “Do Átomo ao Arcanjo”,  Euclides Philippi, professor universitário do Paraná,  responde a diversas perguntas feitas por suas alunas do curso de pedagogia. Entre essas perguntas, houve a seguinte: “Como foi, ou qual a causa de ter a Igreja interrompido o intercâmbio com os Espíritos?”-  Resposta:

                    – A Igreja  Romana atual deriva daquela que resultou das decisões tomadas no Conselho de Nicéia, logo após a adoção do cristianismo como o culto oficial do Império Romano. Até então, o Império regia-se pela Teocracia (politeísta), sob o escudo de Júpiter, seus deus nacional, na verdade importado da Grécia. Em 312 da nossa era, o General Constantino, filho do Imperador Constâncio Cloro e da cristã Helena, proclamou-se Imperador, com o apoio dos cristãos.

                   – Com a “queda” de Júpiter, o Império ficou acéfalo, do ponto de vista do culto oficial, por 13 anos, pois os cristãos não possuíam um “deus” passível de adoração. Deblateravam-se então três correntes partidárias: a jupiteriana, do patriciado romano; a israelita ou hebraica, cultuando Jeová; e a cristã, que cultivava a idéia monoteísta dos judeus, professada pelo proletariado e filhos de todas as demais nações submetidos ao poder de Roma, divergências essas que dificultavam sobremaneira o governo do Império.

                   – Mas as escolhas não eram fáceis. Submeter-se ao Jeová hebraico, um deus tribal e, de certa forma, “vencido na guerra, constituiria uma degradação para os romanos. Seria igualmente inaceitável cultuar-se  um carpinteiro de Nazaré, vilipendiado e ignominiosamente crucificado (naquela época só os ladrões e meliantes eram crucificados). Ou os partidários de Constantino apresentavam um deus aceitável, ou o Império voltaria ao culto de Júpiter, fato inadmissível para os cristãos, que conservavam ainda vivos na pele e na lembrança os horrores das perseguições sofridas…

– Entre os cristãos, as opiniões estavam divididas, formando-se entre os seus líderes duas alas: a primeira, mais forte, encabeçada por ATANÁSIO, era favorável à deificação de Jesus; a segunda, chefiada por ARIUS, por motivos coerentes com os ensinamentos e procedência do Nazareno, era contrária a essa idéia. Aí estavam os Evangelhos de Mateus e o de Lucas, afirmando, já de início, que Jesus era pessoa humana como os demais. Para justificar, Mateus descrevia sua árvore genealógica em sentido descendente, apontando-o como filho legítimo de José, esposo de Maria. E Lucas, do mesmo modo, em sentido ascendente. Os dois evangelistas propunham-se a provar aos judeus que o filho de José, na qualidade de descendente do sangue real de Davi, conforme as profecias, era verdadeiramente o Messias prometido. A tese do “nascimento virgem” foi interpolada, como se pode verificar claramente logo na segunda página do Evangelho de Mateus, com propósito de reforçar e justificar a tese da deificação.

                 – No ano 325, Constantino, pressuroso em dar fim àquela polêmica que tanto se arrastava, convocou o Primeiro Concílio de Nicéia, ao qual presidiu, colocando a matéria em discussão: JESUS ERA OU NÃO ERA UM DEUS?

                  – Ao final, prevaleceu a corrente de Atanásio, com que Jesus foi de imediato divinizado por um Decreto Imperial.  Arius foi exilado, para não obstaculizar om processo político-religioso (teocrático) em andamento, que se constituía fundamentalmente idólatra, sob a denominação de Santa Madre Igreja Católica Apostólica Romana. Em 340, foi  estabelecido o chamado MISTÉRIO DA SANTÍSSIMA TRINDADE.

                   – Temos aí então os fortes motivos POLÍTICO-RELIGIOSOS que levaram a Igreja Romana a interromper o intercâmbio com os Espíritos, como procediam os primitivos e verdadeiros cristãos: separou-se do autêntico Jesus-homem nascido em Nazaré, filho do casal José e Maria, para agarrar-se a um mítico Jesus-deus, nascido em Belém, filho de imaginada  virgem, tendo por pai uma divindade, numa genuína imitação das antigas lendas mitológicas dos pagãos, que ainda corriam vivas na imaginação popular.

                  – A instituição de uma poderosa casta sacerdotal aos moldes pagãos e israelita – contrários à doutrina laical do Nazareno -, expandindo-se enormemente, encerrou a era heroica dos profetas-mediuns e, por consequência, a intercomunicação entre os dois planos, o material e o espiritual.

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