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›› Caracteres da Doutrina Espírita


 

  • O Espiritismo é uma doutrina moderna, perfeitamente estruturada por um grande pensador, escritor e pedagogo francês, homem de letras e ciências, famoso por sua cultura e seus trabalhos e que assinou suas obras espíritas com o pseudônimo de Allan Kardec.

 

  • O Espiritismo, na sua feição de Consolador prometido pelo Cristo, apresenta três aspectos diferentes: científico, filosófico e religioso. O Espiritismo pode ser simbolizado como um triângulo de forças espirituais. A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém a Religião é o ângulo divino que liga ao céu.

 

  • A Ciência Espírita efetuou e efetua a pesquisa e análise dos chamados fenômenos paranormais, munindo-se de métodos próprios, específicos e adequados ao objeto que investiga.

 

  • A Filosofia Espírita interpreta a natureza dos fenômenos e reformula a concepção do mundo e de toda a realidade segundo as descobertas científicas.

 

  • A Religião Espírita é consequência das conclusões filosóficas, baseadas nas provas da sobrevivência humana após a morte do corpo material e nas ligações históricas e genésicas do Cristianismo com o Espiritismo; considerada como a Religião em Espírito e Verdade, anunciada por Jesus, segundo os Evangelhos; religião espiritual, despojado de cultos, aparatos formais, dogmas de fé, sacramentos, classe sacerdotal e autoridades religiosas. Sua divisa é: Fora da Caridade não há salvação

 

  • O Espiritismo é a síntese conceptual de toda a realidade, ou seja, da Tríade: Deus, Espírito e Matéria.

 

  • Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. É a Consciência Cósmica de que tudo deriva e que a tudo controla. Só Ele é sobrenatural, pois sobrepõe-se a toda a Natureza.

 

  • Deus é a suprema e soberana inteligência: é único, eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom, infinito em todas as suas perfeições.

 

  • Os espíritos são individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o universo, criadas por Deus, independentes da matéria. São os princípios inteligentes do universo. O espírito é um dos três elementos constitutivos do ser humano encarnado (espírito, perispírito e corpo material). O espírito é o elemento principal dessa união, pois é o ser pensante e que sobrevive à morte.

 

  • Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, ou seja, sem conhecimento. Todos são dotados de potencial, que lhes permitirá, um dia, atingir o estado de Espíritos puros, quando passam a reunir em si todas as perfeições. São os chamados anjos, arcanjos ou serafins, na terminologia de outras doutrinas religiosas. Deus, soberanamente justo e bom, não cria, portanto, nem anjos nem demônios.

 

  • Os Espíritos puros chegaram à perfeição por mérito próprio, pois a justiça de Deus não admite privilégios. Por sua vez, os chamados demônios, são Espíritos criados como todos os demais e que, transitoriamente, deixam a desejar, quanto ao desenvolvimento moral e intelectual. Deus não seria soberanamente justo e bom, se tivesse criado seres destinados, eternamente, à prática do mal. Todos os espíritos tendem à perfeição e serão, um dia, perfeitos.

 

  • A existência de uma matéria elementar única (fluido cósmico) é hoje quase geralmente admitida pela ciência e os Espíritos a confirmam. Essa matéria dá origem a todos os corpos da natureza. As suas transformações determinam as diversas propriedades dos corpos.

 

  • A energia parece ser a substância única, universal. No estado compacto, ela reveste as aparências a que chamamos matéria sólida, líquida, gasosa; sob um modo mais sutil, constitui os fenômenos de luz, calor, eletricidade, magnetismo e afinidade química.

 

  • O perispírito é condensação do fluido cósmico em redor de um foco inteligente ou alma, tornando-se o elo entre esta e o corpo físico. Essa união se estabelece, célula a célula, desde o momento da concepção até o momento do desencarne, quando então se desliga do corpo também, célula a célula. Constituído de matéria eterizada, sutil e invisível aos olhos materiais, inseparável da alma, cumpre-lhe a função de vestimenta espiritual após a decomposição material.

 

  • O perispírito contém o desenho prévio, a lei onipotente que servirá de regra inflexível ao novo organismo, e que lhe assinalará o lugar na escala morfológica, segundo o grau de sua evolução. É no embrião que se executa essa ação diretiva. O perispírito, sendo o laço que une o espírito ao corpo, é por seu intermédio que o espírito transmite aos órgãos, não a vida vegetativa, mas os movimentos que exprimem a sua vontade; é também por seu intermédio que as sensações do corpo são transmitidas ao espírito.

 

  • O perispírito traz refletidas em sua organização sutil todas as conquistas e derrotas morais e intelectuais empreendidas nas inúmeras encarnações. Portanto, representa importantíssimo papel no organismo e num sem número de afecções que se relacionam com a fisiologia e a psicologia, pois ele reflete as gêneses patológicas e os distúrbios dolorosos sediados na alma. Esse corpo fluídico não é imutável, mas se purifica e se enobrece junto com a alma, segue-a em suas inúmeras encarnações, sobe com ela os degraus da escala hierárquica, com ela se torna sempre mais diáfano e luminoso. Eteriza-se mais e mais até a purificação completa que constitui a natureza dos espíritos puros.

 

  • O perispírito é a chave de uma infinidade de problemas até agora inexplicáveis, bem como o princípio de todas as comunicações mediúnicas e fenômenos espirituais.

 

  • Tudo no Universo se processa mediante a ação e o controle de leis naturais. A imanência de Deus no mundo se dá por intermédio de leis criadas por Ele. Toda a realidade verificável é natural, de maneira que os espíritos e suas manifestações não são sobrenaturais, mas fatos naturais explicáveis, resultantes de leis que a pesquisa científica esclarece. Deus prova sua grandeza e seu poder pela imutabilidade de suas leis e não por sua suspensão. Os milagres não são necessários para a glória de Deus; nada no Universo se afasta das leis gerais. Deus não faz milagres, porque, sendo suas leis perfeitas, Ele não tem necessidade de as derrogar. Se se trata de fatos que ainda não compreendemos, é que ainda nos faltam os conhecimentos necessários.

 

  • A lei natural é a lei de Deus; é a única verdadeira para a felicidade do homem; ela lhe indica o que ele deve fazer ou não fazer, e ele não se torna infeliz senão porque dela se afasta. A lei de Deus é eterna e imutável, como o próprio Deus. Todas as leis da natureza são leis divinas, pois Deus é o autor de todas as coisas. A lei de Deus está escrita na consciência de todos os homens.

 

  • São leis naturais: lei de adoração, lei do trabalho, lei de reprodução, lei de conservação, lei de destruição, lei de sociedade, lei de progresso, lei de igualdade, lei de liberdade, lei de justiça, amor e caridade.
  • A mediunidade é uma aptidão natural, inerente ao médium, como a faculdade de produzir sons é inerente a um instrumento; mas, como para que um instrumento toque uma ária é preciso um músico, para que um médium produza efeitos mediúnicos são precisos os espíritos. Estes vêm quando querem e quando podem.

 

  • Ter mediunidade não é privilégio, mas aquisição que exige muita responsabilidade, pois o médium tanto pode entrar em contato com os planos superiores, recebendo nobres inspirações, como situar-se nos planos inferiores, pois é uma faculdade que independe da moral do médium.

 

  • A mediunidade é uma faculdade natural, orgânica e espontânea que permite o intercâmbio entre o plano espiritual e o material. Todos a possuem, em graus que diferem de acordo com o indivíduo, porém o termo propriamente dito se aplica às pessoas dotadas de mediunidade ostensiva no campo dos fenômenos físicos e intelectuais.

 

  • Quanto aos fenômenos ditos espíritas há as manifestações físicas, ou seja, aquelas que se traduzem por efeitos sensíveis, tais como os barulhos, o movimento e o deslocamento dos corpos sólidos. Uns são espontâneos, isto é, independentes de toda vontade; outros podem ser provocados. Há, também, as manifestações inteligentes e que, para serem assim consideradas, não é necessário que sejam eloquentes, espirituais ou eruditas; é suficiente que provem um ato livre e voluntário, que exprimam uma intenção, ou respondam a um pensamento.

 

  • Toda pessoa que sente num grau qualquer a influência dos Espíritos é, por isso mesmo, médium. Esta faculdade é inerente ao homem e, por consequência, não é um privilégio exclusivo; assim há poucas pessoas nas quais não se encontram alguns rudimentos. Podemos dizer que todos, puco mais ou menos, são médiuns. Todavia, na prática, esta qualificação se aplica somente àqueles cuja faculdade medianímica é claramente caracterizada, e se traduz por efeitos patentes e uma certa intensidade, o que então depende de um organismo mais ou menos sensitivo.

 

  • A faculdade medianímica não se revela em todos da mesma maneira; os médiuns têm geralmente uma aptidão especial para tal ou tal gênero de fenômenos, do que resultam tantas variedades quantas as espécies de manifestações. As principais são: médiuns de efeitos físicos, médiuns impressionáveis, os auditivos, os falantes, os videntes, os sonâmbulos, os curadores, os pneumatógrafos (que possibilitam a escrita direta), os psicógrafos.

 

  • A reencarnação é uma lei da natureza que consiste no retorno do espírito à vida corpórea tantas vezes quanto necessário, num corpo diferente do que lhe serviu de abrigo na vida anterior. Renascer ou nascer de novo, é um dos princípios fundamentais da Doutrina Espírita e veio facilitar o entendimento de uma grande parte dos ensinos de Jesus, que permanecia velada até então.

 

  • A  reencarnação proporciona ao homem o progresso intelectual e moral em suas incontáveis experiências terrenas. Ser-lhe-ia impossível, numa única existência terrena, abarcar tudo “em relação ao bem e desfazer tudo que possui de mal”.

 

  • No intervalo entre uma e outra reencarnação o espírito permanece no plano espiritual e ou em meio a encarnados, uns em missão, outros em desequilíbrio; é o estado de erraticidade. Sua existência corporal abrangerá missões, provas e ou expiações, de acordo com o bem ou mal praticado nas vidas pretéritas

 

  • O número de  reencarnações varia de acordo com a rapidez ou lentidão com que caminha o espírito: “aquele que caminha depressa poupa as provas. Todavia, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porque o progresso é quase infinito”.

 

  • Todos os espíritos tendem à perfeição, e Deus lhes fornece os meios pelas provas da vida corpórea, mas, em Sua justiça, lhes faculta realizar, em novas existências, (…) o que não puderam fazer ou concluir em uma primeira prova (…). A doutrina da reencarnação (…) é a única que responde à idéia que fazemos da justiça de Deus em relação aos homens colocados em uma condição moral inferior, a única que nos explica o futuro e fundamenta nossas esperanças

 

  • A  reencarnação pode ser voluntária ou compulsória.

 

  • Normalmente o espírito permanece no plano espiritual por um período mais ou menos longo, às vezes longuíssimo, de acordo com seu estado evolutivo e suas necessidades reencarnatórias; no entanto, pode haver reencarnações imediatamente após o desencarne.

 

  • Na  reencarnação o perispírito ou corpo espiritual, que possui em sua estrutura extremamente dinâmica os centros de força, organiza o corpo material. O perispírito é, portanto, o modelo energético do corpo físico. Envolve, desde a concepção, o ovo, e prossegue envolvendo célula a célula do embrião, depois feto, até o nascimento do ser.

 

  • Só é inabalável a fé que pode encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade.

 

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